Com o boom do e-commerce no mundo, muitos mercados chegaram a apostar no fim da loja física, mas certamente, quando desse prognóstico, algumas variáveis não foram levadas em conta. Especialmente nos segmentos de alimentos, de bebidas, mobiliário e do vestuário.
Mas e quais seriam essas variáveis?
A seguir vamos elencar as mais relevantes para o mercado brasileiro, já que o grau de importância de cada uma delas também depende da cultura de cada mercado!
Fazendo valer o ditado “só vendo pra crer”
Uma das maiores resistências que o e-commerce encontra no país ainda, é a dúvida em relação à logística do próprio negócio.
Como comprar e pagar por algum produto que não se sabe se o mesmo irá chegar, quando irá chegar ou, até mesmo, em que estado irá chegar?
Neste caso ainda: como fazer em caso de troca e quais as implicações disto?
Muitos consumidores ainda possuem mindset de que “é melhor comprar na loja física, manuseando o produto, sabendo e vendo tudo o que diz respeito a ele, com os próprios olhos”.
Nenhuma técnica substitui o “atendimento humano”
Entrar na loja, reconhecer o atendente e ser reconhecido por ele que, inclusive, ainda lembra do seu nome, é muito recompensador.
Sentir o produto, sua embalagem ou ainda ter a experiência de um PDV diferente, faz parte do contexto que compõe o imaginário do consumidor.
Poder tirar todas as dúvidas na hora, combinar prazos, entrega e ainda de quebra solicitar um “desconto”.
Só no modo offline.
Satisfação total para os dois lados e fidelização
Um bom negócio deve ser uma transação vantajosa para ambos lados, regra básica do marketing. E frente a esta relação, o offline certamente aumentará a liquidez da transação comercial.
Por que?
Pois com um time de vendas bem treinado, além de eliminar todas as dúvidas do cliente e realizar a venda em si, a possibilidade de gerar engajamento e fortalecer a relação com a marca aumenta exponencialmente.
Pare e reflita: o offline é um verdadeiro efeito dominó, afinal cliente bem atendido é sinônimo de cliente fiel.
Disponibilidade rápida do produto
A espera é um exercício de paciência e muita expectativa. Especialmente em relação ao prazo de entrega de um produto adquirido em e-commerce.
E por mais que o comércio eletrônico esteja se consolidando no Brasil, sempre restará a dúvida: “será que vai chegar no dia?” ou ainda “tomara que o Correios não faça greve….” e por aí em diante.
Às vezes seu cliente em potencial precisa do produto no dia, então o melhor ainda é ir até a loja física, escolher o mesmo e já sair com ele de lá.
Ademais, por mais que o e-commerce ofereça vantagens reais, as variáveis acima sempre serão diferenciais para a loja física, o que acaba por garantir vida longa ao ponto de venda físico também, apesar de muitas análises contrárias.
Mas atenção: é bom lembrar que não basta ter uma loja física comum. É necessário mais que isso.
É preciso atentar para a localização, cuidar dos seus layouts interno e externo, ter uma equipe de vendas bem treinada, facilitar a compra, cumprir à risca com os prazos de entrega, sobretudo, oferecendo uma experiência no mínimo impecável e incrível no ponto de venda.