Você já ouviu falar no termo “economia da recorrência”? Muitos empresários e executivos do mercado ainda ficam com aquela expressão de dúvida ao escutar o termo.
A economia da recorrência é o método de voltado para assinaturas, ou seja, de um modelo que parte da recorrência de pagamentos para o cliente e de recebimentos frequentes para quem entrega, baseado unicamente no acesso à determinado serviço, e não em sua propriedade.
Atualmente empresas como Netflix, Spotify, Sem Parar, SmartFit entre outras tantas, são exemplos do como este novo modelo de negócios transforma o cenário nas relações entre clientes e marcas.
E se manter um cliente custa em média nove vezes menos que ir ao mercado prospectar um novo, a economia da recorrência chega para validar esta relação comercial, inclusive no varejo.
A experiência do consumidor
O aprimoramento na experiência do consumidor está no topo das tarefas de lojistas que buscam sempre a melhoria em seus negócios, afinal, atualmente o que buscamos está muito mais próximo de uma publicação nas redes sociais, ou seja, algo surpreendente que possa até mesmo ser divulgado em um “boca a boca” digital, que um produto em si; por isso o modelo de assinaturas faz tanto sucesso, pela experiência que proporciona.
E se seus clientes buscam experiência e não desejam serem donos de algo, passar a cobrar uma espécie de “aluguel” em seus produtos pode ser uma solução não tão distante.
Aluga-se
No programa Mundo S/A da Globo News, exibido em 04 de dezembro de 2018, a economia da recorrência foi abordada recentemente: “de apartamentos à guarda-chuvas, a ordem agora é ter acesso e não propriedade. Conheça um sistema online de aluguel de videogames, câmeras, barracas de camping e muito mais na nova ordem da economia compartilhada”, inclusive você pode assistir o mesmo neste link: https://bit.ly/2R1tkbT.
Maior transparência nas relações comerciais
O modelo recorrente acaba por si transformando as relações comerciais entre clientes e empresas, norteando o consumo agora em acesso e não em propriedade.
Isto faz automaticamente com que as estas relações estejam baseadas na sustentabilidade, haja visto que no modelo da recorrência, o consumidor paga por serviços que oferecem utilidade, conveniência e comodidade.
Seguindo esta premissa, a economia da recorrência gerou um manifesto, algumas regras para negócios que se enquadram neste grupo e que usam o “subscription business model” ou modelo de assinaturas (veja mais em vindi.com.br):
1. Simplicidade na adesão e no cancelamento;
2. Precificação baseadas em consumo, tabelas ou ranges;
3. Serviços transparentes (sem “contratos leoninos”);
4. Serviços e produtos “as a service” (direitos de acesso e não propriedade);
5. Conveniência, comodidade e utilidade.
Atualizações constantes
A economia da recorrência pressupõe que o consumidor tenha acesso sempre a produtos atualizados.
Você sabia que em 2017 as assinaturas ultrapassaram as vendas tradicionais do Office 365 da Microsoft?
E se o modelo da recorrência tem sido o início para novos negócios, lembre-se que o “ponta pé” inicial para esta transformação em sua loja é escolher um software de gestão que se encaixe em seu segmento de mercado.Afinal, de nada adianta englobar processos novos se você não estiver com a base bem feita, não é mesmo?
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