Há tempos os meios de comunicação contribuem para a mediação de parcerias e conexões humanas em todos os sentidos, onde o advento da internet está intrinsecamente ligado as novas formas de convívio social e aos novos formatos das relações, suportadas e intermediadas por plataformas.
Tratando-se do social commerce, ou seja, do comércio mediado por meio das redes sociais, atualmente a maioria das compras acaba se dando com o auxílio de plataformas como o Facebook ou Instagram, inclusive ambas com otimizações recentes para a estrutura de e-commerce.
E esta é uma das tendências mais promissoras para o e-commerce no Brasil neste ano.
Vamos falar de números?
Dados recentes do Hootsuite, apontam que ocupamos a terceira posição em número de usuários ativos do Facebook, chegando a um total de 111 milhões.
Além disto, os usuários brasileiros “gastam” em média quase 4 horas conectados por dia, um dado acima da média global (de pouco mais de 2 horas diárias), onde na maior parte do tempo, estamos divididos entre as redes sociais e plataformas de mensagens, como o WhatsApp.
Entretanto, a estratégia de social commerce não se trata apenas da comercialização de produtos em redes sociais. Ela está muito mais atrelada a tornar a experiência de compra valiosa, de modo que forme conexões entre usuários, seja por meio das recomendações, provas sociais ou compartilhamentos espontâneos, produzindo efeitos positivos dentro desta cadeia.
O começo
Em 2012 o Magazine Luiza montou uma estratégia que levava sua marca para dentro do Facebook, colocando seus usuários como atores no processo de marketing e vendas.
A ideia, na época, era que cada usuário pudesse ganhar com transações feitas por seus amigos dentro da plataforma. Neste projeto, desenvolvido com um app exclusivo, o consumidor tinha sua própria loja e a cada venda, ganhava de 2,5% a 6% de comissão.
Segundo dados da própria Magazine Luiza, esta ação foi um sucesso e hoje em dia, podemos dizer que o projeto continua sob um outro viés, veja mais em https://www.magazinevoce.com.br/cadastro/.
Perspectivas para e-commerce
Em dados divulgados pelo portal da Revista Exame, atualmente na Magalu o marketplace teve aumento de mais de 50% em transações no ano de 2019, enquanto as vendas nas lojas físicas, cresceram menos de 10%, sendo que metade dos clientes já compraram algum item por lá.
E se as redes sociais fornecem aos lojistas, além de um canal de comunicação com seus consumidores, elas são fundamentais para o impulsionamento de seu e-commerce.
Estamos falando de campanhas de marketing extremamente segmentadas, com público-alvo bem definido, tendo características muito bem delineadas pelos algoritmos destas plataformas.
O bom desta “onda” e como sempre indicamos aqui, é saber utilizar as ferramentas disponíveis no mercado, como exemplo, a Shopify, empresa que cria soluções para integrar lojas online com plataformas como as redes sociais, fazendo com que o usuário permaneça dentro do Facebook para ter uma experiência fantástica de compra.
Outra plataforma que pode ajudar seu negócio nesta empreitada, é a Chirpify, que fomenta o engajamento entre os consumidores por meio de recompensas, onde o lojista define quais serão os descontos ou premiações para usuários que realizarem determinada ação nas redes sociais.
Estratégias de Social Commerce
Falando sobre estratégias, podemos citar como exemplo, a venda de seus produtos via Instagram, onde o lojista pode fazer com que o visitante compre sem sair da plataforma, bastando clicar no item dentro da loja configurada, realizando desta forma a compra sem complicações.
Outra alternativa, pode ser incentivar seus usuários a compartilhar recomendações ou depoimentos sobre sua loja, oferecendo incentivos, como descontos, brindes e o que for possível dentro da sua realidade, para que haja uma contrapartida para o cliente.
E se a estratégia do social commerce ajuda sua loja a oferecer exatamente o que as pessoas buscam quando vão às compras, está mais do que na hora de criar uma relação mais próxima com seu usuário e rever a importância que seu negócio dá a seus consumidores, afinal, o jogo muda drasticamente a medida em que todos são produtores de conteúdo e têm voz ativa na internet.
Portanto, repense seu e-commerce, unindo o mesmo, ao poder das redes sociais e atente-se para realizar interações de forma ágil, tanto com influenciadores, quanto com os responsáveis por estas conexões em rede.
Boas vendas!