Gestão Empresarial

A Importância da Estratégia e do Planejamento em “Tempos de Crise”

O que é uma estratégia?

O planejamento estratégico é fundamental em qualquer organização, e em momentos de turbulência econômica, torna-se ainda mais relevante.

A estratégia tem por finalidade trazer vantagem competitiva em detrimento à empresa concorrente, desta forma, deve focar em realizar as operações de forma diferente daquelas encontradas no mercado, com eficiência operacional e foco em vantagem competitiva.

 

Norteadores estratégicos

Inicialmente, é relevante que a empresa reafirme seus norteadores antes de seguir com as demais análises que ocorrem no processo de formulação da estratégia, são eles:

  • Missão: Esta deve refletir a razão principal da empresa, sobretudo o que ela fornece aos clientes;
  • Visão: A declaração da visão fornece o objetivo ousado da empresa, de médio e longo prazo, três a dez anos. Deve ser orientada ao mercado, de forma visionária, e relatar como esta quer ser vista pelo mundo;
  • Princípios e valores: Os valores devem descrever atitudes, comportamentos e caráter que a empresa requer para alcançar seus objetivos.

De posse destas informações, a empresa reafirma ou passa a ter de forma mais clara o conhecimento de como quer trabalhar para atender seus clientes, aonde quer estar no futuro e quais normas irão reger esta caminhada, são os chamados norteadores estratégicos da organização.

Com os norteadores confirmados, a empresa inicia uma série de análises para assim delimitar sua estratégia, este aprofundamento é necessário para que gestores e líderes tenham uma visão ainda mais clara sobre a empresa, o mercado e a concorrência. Desta forma, é destacada abaixo uma das várias ferramentas disponíveis para realizar análise externa.

 

O modelo das 5 forças

Poder de barganha dos compradores: Quando realizada esta análise, a mesma traz uma visão mais clara sobre o poder da empresa na hora de formar o preço de venda. No varejo, o poder de barganha está quase todo centralizado na mão do cliente, uma vez que a oferta é na maioria das vezes maior que a demanda.

Poder de barganha dos fornecedores: Aqui podemos separar em duas frentes, grandes marcas e produtos e marcas e produtos emergentes. Na negociação com fornecedores de produtos já consolidados pouco se consegue fazer para barganhar preços, salvas exceções que envolvem compras em grande escala. Já para com produtos emergentes, se tem uma flexibilidade maior, mas, este “diferencial” também estará aberto ao seu concorrente, o que traz como impacto a difícil tarefa de conseguir alguma diferenciação de mercado através deste, pois não existem grandes barreiras para o acesso.

Disponibilidade de substitutos: O varejo é um dos nichos de mercado com maior índice de concorrência, o que faz com que o cliente tenha facilidade de ir à outra loja e encontrar o produto que deseja.

Ameaça de novos entrantes: Quanto mais marcas varejistas disputam o mercado, maior se torna a necessidade de diferenciar a sua marca e seus produtos, tornando ainda mais relevante a estratégia. Obviamente esta tarefa também é árdua, uma vez que não existe grande dificuldade para que novas empresas abram suas portas no ramo do varejo.

Rivalidade do setor: Esta faz referência à concorrência, quanto maior, maior é a probabilidade de entrar em briga por preços, uma briga que dificilmente alguém pode ganhar, raríssimos são os casos em que alguma empresa consegue vender todos seus produtos a preço menor o tempo todo, pela obviedade de que todos precisam de lucro.

 

Análise FOFA ou SWOT

De posse das informações externas, gestores e líderes já possuem uma boa ideia de como funciona seu segmento de atuação, para finalizar, é preciso ainda, avaliar seus pontos fortes, oportunidades, pontos fracos e ameaças, popularmente conhecido como FOFA em português e SWOT em inglês.

Pontos fortes e pontos fracos: Estes representam o interno da empresa, ou seja, o que a empresa possui de diferencial em relação aos concorrentes e o que a empresa possui de pontos fracos em detrimento aos mesmos. Esta análise deve levar em consideração todos os aspectos, ou seja, avaliar pontos fortes e fracos em relação a pessoas, processos, clientes e objetivos financeiros.

Oportunidades e ameaças: As oportunidades e ameaças fazem referência ao externo. Quais são as oportunidades disponíveis a empresa e que poderiam ser exploradas? Já as ameaças servem como alerta ao mesmo tempo em que podem mais tarde virar oportunidades. Quais ameaças podem trazer prejuízos à empresa num futuro próximo? Importante frisar que estas análises também devem levar em consideração as pessoas, processos, clientes e objetivos financeiros.

 

Definindo a estratégia

Realizados estes procedimentos os gestores e líderes passam a ter uma ideia muito mais clara sobre o ambiente em que a empresa compete e quais são seus diferenciais e fragilidades, chega a hora de formalizar a estratégia. A descrição da estratégia deve levar em consideração três aspectos de grande relevância, são eles:

Qual o objetivo – os fins a serem alcançados pela estratégia;

Qual a vantagem que irá gerar para empresa – os meios pelos quais a organização realizará seus objetivos;

Em qual segmento a mesma vai ser aplicada – o nicho de mercado em que irá operar.

 

A importância de comunicar a estratégia

 Com a estratégia formalizada, é hora de difundir a mesma na empresa, comunicar a toda a equipe como a organização visa se diferenciar no mercado e assim alcançar seus objetivos financeiros e sua visão futura, faça isso o tempo todo, quanto mais comunicar a estratégia aos colaboradores, maior será a probabilidade de que ela seja executada efetivamente, sucesso.

 

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