“Vossa excelência”, “o consumidor”, cada vez mais associado às tecnologias digitais, tem imposto mudanças significativas nos hábitos de consumo.
Hoje, com um smartphone conectado à internet, é possível pesquisar, escolher, comprar e pagar, sem sair do lugar. É como ter o mundo nas mãos e decidir a sua melhor configuração.
É praticamente um poder que transcende a real dimensão!
Nesse novo cenário, os shoppings centers devem redefinir seus modelos tradicionais e se adaptar ao comportamento do consumidor, que indica que:
– 96% pesquisa online antes de decidir se vai ou não à loja;
– 95% pesquisa o produto antes da compra na loja física;
– 92% leva mais tempo na pesquisa online do que na loja física;
– 93% verifica se pode comprar online;
– 87% confere online se a loja à qual pretende ir tem o produto que deseja;
– 72% fez compra em loja online que nunca conheceu pessoalmente;
– 66% compraram online e retiraram presencialmente.
Pois bem, se a nova ordem é essa, o que fazer, então?
Inúmeros estudos e projeções ao redor do mundo são unânimes em, pelo menos, três pontos: a necessidade de uma transformação digital, a oferta cada vez maior de serviços e o incremento na área do entretenimento.
Transformação digital
A transformação digital é um meio de facilitar a vida das pessoas e de torná-la mais simples e acessível, apenas isso.
Por mais que as inovações tecnológicas se façam presente, as pessoas não deixarão de ter a necessidade de produtos e serviços.
O resultado será o crescimento da loja física, com soluções digitais, na qual o cliente poderá fazer a sua escolha, comprar e retirar, ou apenas fazer da loja o seu show room.
A transformação digital, além de facilitar as compras, também irá melhorar o relacionamento das empresas com consumidores.
Oferta de serviços
As praças de alimentação são atrativos importantes para a geração de público consumidor. As plataformas digitais de comida, que permitem a pesquisa e os pedidos, já são amplamente utilizadas.
Por que não ampliar a oferta de serviços úteis população?
Uma agência dos Correios seria extremamente útil. A lojinha de costura, com a possibilidade de ajustes de roupas, cairia muito bem. O salão de beleza unissex atenderia a todos os gostos.
Entretenimento
Esta talvez seja a área que ofereça o maior leque de possibilidades para gerar mais público para o shopping. Ainda mais se integrados às redes sociais.
O entretenimento com viés educativo seria politicamente correto: museus, teatros, salas de arte e concertos podem combinar tecnologia, aprendizado e entretenimento.
Por que não uma biblioteca que permitisse o empréstimo de livros? Os cinemas e parques temáticos que oferecessem experiências interativas seriam mais interessantes.
O entretenimento voltado à cultura do corpo, da saúde e do espírito de aventura pode contemplar academias, saltos, trampolins e até paredes para escalada.
A medição do desempenho, através de sensores tecnológicos, seria mais um incentivo a sua utilização. Aproveite estas e mais e ideias e reinvente-se diariamente!