Em tempos onde empresários, seus negócios, colaboradores e clientes podem se encontrar, por exemplo, em redes sociais como LinkedIn ou Facebook, nasce em paralelo uma nova concepção de marketing, que assim como em qualquer indústria, sofre evoluções, principalmente por se basear no comportamento do consumidor e na tecnologia.
Assim é o marketing 3.0, que se respalda em uma visão mais holística acerca da postura da marca e seus valores e que, sobretudo, propõe novos esforços e comportamentos sociais por meio de suas ações.
Em matéria replicada na revista Exame, o portal Propmark cita que “para as empresas, isso significa estar mais próximas de seus clientes”, ou seja, atuar de forma em que os consumidores sintam-se participantes do dia a dia da marca, podendo sugerir melhorias no mix de produtos ou ainda contribuir para nortear futuras ações, fazem com que estes sejam apenas dois, dentre inúmeros exemplos, do como a interatividade faz parte desta nova era.
E por falar em colaboração, podemos citar o guru do marketing, Philip Kotler, que define que o marketing 3.0 é aquele centrado nas pessoas, usando como um de seus recursos, a co-criação, termo que atualmente é muito utilizado para designar uma série de projetos colaborativos entre consumidores e marcas.
Ademais, é importante contextualizar os tipos de marketing até chegarmos ao 3.0, para entendermos essa evolução e a aplicabilidade deles em todas as suas fases. Veja a seguir!
Marketing 1.0 – Era da Produção
Desde a Revolução Industrial até os anos vinte, o marketing 1.0 era centrado única e exclusivamente no produto; vivia-se a época da fabricação em série. Importante lembrar que neste ponto, muitos projetos eram desenvolvidos sem pesquisa, ou seja, os clientes precisavam se adaptar ao que existia disponível no mercado.
Marketing 2.0 – Era das Vendas
Os anos passaram e muitos empresários lojistas notaram que somente produzir não fazia com que o produto escoasse. Nasce neste momento, o vendedor que comercializava mercadorias “a todo custo”, tido como o responsável pelo sucesso de qualquer empresa, fase que aconteceu dos anos 20 aos anos 50.
Vale ressaltar que nesta época surge o rádio no Brasil, um canal de comunicação que apoiava os estabelecimentos na comercialização de seus produtos.
A chegada do marketing e o marketing 3.0 – Uma interseção
Em meados dos anos 50, com a livre concorrência, vivenciamos um momento especial com a chegada da televisão e o desenvolvimento simultâneo do marketing, juntamente ao entendimento de que além de vender, conquistar e reter o cliente também são importantes.
As empresas começam nesta fase, a implementar estudos e técnicas na hora de angariar novos consumidores, buscando torná-los fiéis as suas marcas.
Desponta a era do marketing focado no consumidor e nesta transição, o 3.0, focado no ser humano.
O marketing 3.0, pode ser contemporizado como a época em que se têm consumidores “empoderados”, leia-se que: temos pessoas altamente conscientes acerca de sua marca e concorrentes, e que irão avaliar muito mais do que a aquisição de um simples produto.
Este novo prospect julgará praticamente todos os pontos de seu negócio, e não estamos falando do marketing e seus 4Ps básicos, como produto, preço, praça e promoção, ele fará ponderações se sua empresa tem práticas sociais ou ambientalmente responsáveis, se seus funcionários são bem tratados, se sua empresa utiliza recursos sustentáveis, dentre uma série de outros aspectos levados em consideração para a tomada de decisão de qual marca escolherá.
E com a chegada deste consumidor 3.0, torna-se necessário que gestores de todos os segmentos estejam em constante reciclagem, com a finalidade de não perder “a mão na massa”, ou seja, para que quem está à frente de qualquer negócio, estar super atualizado é premissa para encarar as mudanças que já estão acontecendo.
Não deixe de se preparar!
