Economia

O Empreendedorismo feminino: uma tendência positiva!

Como um lojista antenado ou antenada, você já deve ter observado que o movimento do empreendedorismo feminino tem ganhado um super destaque nos últimos anos na mídia.

Até mesmo a ONU, Organização das Nações Unidas, estipulou uma data a partir de 2014 para celebrar o advento das mulheres no mundo dos negócios, registrada no dia 19 de novembro e que marca a entrada feminina no universo corporativo.

Atualmente, sabemos que as mulheres possuem uma participação menor no mercado de trabalho, assim como em tempos tão modernos, em algumas economias ainda existem leis que restringem a mão de obra feminina. 

Entretanto, este cenário dia a dia vem sendo modificado, onde pode-se acompanhar o desenvolvimento econômico de diversos países à medida em que, quanto mais mulheres trabalham, mais suas economias prosperam.

Inclusive no Brasil, o contexto atual se apresenta muito favorável para as empreendedoras. 

Você sabia, por exemplo, que as mulheres já representam praticamente metade dos pequenos negócios em nosso país?

O impacto que elas geram no setor econômico, corrobora diretamente para a diminuição de muitos índices sociais negativos, tais como a redução do número de mulheres em empregos informais ou em posições vulneráveis, além da diminuição de índices ligados à baixa remuneração ou à profissões e funções subvalorizadas.

Diversas entidades como a Rede Mulher Empreendedora (RME), uma plataforma de apoio ao empreendedorismo feminino do Brasil, colaboram no processo de empoderar e orientar novas mulheres empreendedoras. 

E em 2019, a RME realizou um estudo acerca do empreendedorismo feminino no Brasil, mostrando dados com comparações entre negócios liderados por mulheres e homens, destacando as diferenças no perfil, a motivação para empreender e até mesmo a diferença do acesso a crédito. 

Empreendedorismo no Brasil: Um recorte de gênero nos negócios

Dados desta pesquisa, denominada de “Empreendedorismo no Brasil: Um recorte de gênero nos negócios”, apontam que 54% das mulheres atuam no setor de serviços e que 57% destes negócios são MEIs, com uma renda média de R$2.500 mensais. 

O estudo ainda mostra que uma das principais causas de stress para a mulher, continua sendo a gestão de sua vida pessoal, como a manutenção da casa, o casamento e os filhos, atrelados a uma rotina de trabalho e carreira, rotina esta que pode ser classificada hoje em dia como quádrupla.

E segundo dados de 2017, da pesquisa Global Entrepreneurship Monitor conduzida pelo Sebrae,  atualmente o empreendedorismo feminino conta com mais de 24 milhões de “mulheres super poderosas” e diante deste cenário, elas vêm se tornando protagonistas quando o assunto é inovação e empreendedorismo nos negócios. Mesmo frente a um ambiente complexo no mundo dos negócios, empresárias como Sônia Hess de Souza, presidente da Dudalina ou Luiza Trajano Donatto, dona do Magazine Luiza, seguem inspirando e incentivando novas histórias femininas no ambiente corporativo.   

É o caso da empresária Pamela Paz, economista e idealizadora da Tuim, uma startup que permite alugar móveis, ou seja, ter acesso à itens por assinatura e com peças de alta qualidade. 

Neste modelo de negócio, bem de acordo com o contexto da nova economia do compartilhamento, o usuário pode ter emprestado móveis por um período determinado, tornando-se uma solução criativa e que acompanha as principais tendências nos quesitos funcionalidade e sustentabilidade. 

E que tal você, lojista, planejar algum tipo de projeto para incentivar o seu time feminino a continuar prosperando? 

Deixamos a você o convite para esta reflexão, com um tema muito contemporâneo para a gestão de inovação nos negócios! Invista nelas!

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